Esta prática, designada “Shinrin-Yoku“, teve início no Japão nos anos 80 e surgiu em resposta ao aumento significativo de doenças relacionadas com o stress laboral. “Shinrin-Yoku” significa receber o ambiente da floresta através dos sentidos – tato, visão, audição, olfato e paladar – como uma forma de promoção do bem-estar e proteção da saúde mental, emocional e física.
Com uma relação histórica com a cultura japonesa, a Salvador Caetano partilha das suas práticas, políticas e métodos de trabalho, desde a melhoria contínua até ao respeito e cuidado pelas pessoas. Atentos aos estudos recentes sobre a saúde psicológica nas organizações, que indicam que Portugal é um dos países com maior risco de burnout (Small Business Prices, 2022), a Salvador Caetano intensifica a sua atuação nesta vertente, para que os colaboradores encontrem na empresa um local seguro, saudável e agradável, para viver, crescer e trabalhar, em equilíbrio com as suas necessidades e bem-estar pessoais.
O Bosque Ser Caetano nasce deste compromisso para com as pessoas, mas também com o planeta. Com 6 hectares, cruza natureza, biodiversidade e bem-estar, sendo um espaço dedicado à realização de eventos corporativos, lazer e promoção de um estilo de vida saudável e proteção ambiental. São já mais de 1.200 as árvores plantadas e 4,5 as toneladas de CO2 capturadas anualmente.
Desta vez, o Bosque Ser Caetano recebeu os colaboradores no primeiro workshop de Forest Therapy. Integrado no programa Ser Sustentável e realizado em parceria com a Renature, este workshop teve como objetivo desconectar os colaboradores do ambiente de trabalho e incentivar o restabelecimento de uma relação com a natureza. A atividade foi conduzida pela fundadora da Renature e pioneira na terapia da floresta em Portugal, Geeta Stilwell, habituada a formar gestores de todo o mundo para trazerem a ligação com a natureza às organizações.
Para Geeta, com esta terapia, o desafio é simples: “encontrarmos na natureza um lugar para estar“. De resto, é assim que termina as suas sessões, convidando os participantes a desacelerar, desligando-se do stress diário e a terem na natureza o principal aliado para o fazer. Afinal, como diz, é de lá que somos originários, muito diferente dos “meios urbanizados onde nos habituamos a viver“. Através do Forest Therapy “equipas e pessoas florescem junto com a floresta“.
Já para os participantes, esta foi, não só “uma oportunidade para visitarem o Bosque“, mas também, “viver uma experiência com a qual nunca tinham contactado“. Numa sessão de uma hora e trinta, foi, para muitos “ótimo passar parte da manhã a sentir a natureza com os sentidos e afastados do escritório”.
No mundo digital em que vivemos, faz cada vez mais sentido encontrar conexões com o meio ambiente, como forma de atenuar o always on. Este tipo de atividade aproxima as equipas e incentiva a interação presencial entre colegas. Comprovado em vários estudos científicos, a terapia da floresta dá espaço à reflexão, auxilia a gestão emocional e tem efeitos positivos na produtividade e satisfação dos trabalhadores.
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